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Fluxo de Caixa

  • Foto do escritor: Investimentos Conservador
    Investimentos Conservador
  • 13 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de mai. de 2020


Um dos pormenores mais importantes quando queremos poupar e/ou investir é perceber como estão realmente as nossas finanças pessoais.


Sei que muitos, tal como eu, têm uma noção do dinheiro que gastam e o que recebem, mas às vezes, mesmo aqueles que têm um noção muito precisa destes movimentos, têm surpresas quando fazem uma análise acumulada dos mesmos.


Nesse sentido nada melhor do que ver os números que o nosso fluxo de caixa pessoal nos reserva. E meus amigos, números são números, iguais em qualquer parte deste nosso lindo planeta. Podemos fazer interpretações diversas, mas os números são os mesmos.

Para os menos familiarizados com o conceito de fluxo de caixa, este não é mais do que os movimentos do valor que "sai do nosso bolso" quando compramos comida, roupa, etc. e o valor que "entra no nosso bolso" como o nosso salário ou outros proveitos.

Como referi anteriormente, muitos de nós poderão ter algumas surpresas com a análise que fazem a estes números, tal e qual como eu tive quando comecei a registar todos os movimentos que fazia com o meu dinheiro. Sim, deu um pouco de trabalho. Sim, hoje em dia já facilito um pouco mais esse processo, mas falarei mais à frente dos motivos que me levaram a facilitar no mesmo.


Voltando à surpresa. Quando decidi começar a fazer este registo, pois tinha determinados objectivos que pretendia atingir e, tal como referi, nada melhor do que perceber perfeitamente o ponto em que nos encontramos para depois escolher o caminho a percorrer, eu e a minha companheira saíamos de casa muito cedo e regressávamos muito tarde.


Já nessa altura, como tínhamos determinados objectivos tentávamos, controlar os gastos e tínhamos uma noção onde estes estavam. O nosso "miminho", derivado ao ritmo de vida que levávamos, era o de tomar o pequeno-almoço numa padaria a meio do nosso percurso diário. Nós sabíamos que tínhamos aquele gasto, a surpresa, quando começamos a fazer o registo minucioso, foi no montante gasto nesse "miminho".


Longe de mim querer insinuar o que devem ou não devem fazer com o vosso dinheiro. Se devem ou não cortar neste gasto ou naquele. Apenas referi este exemplo para explicar que, por muita noção que tenhamos dos nossos gastos, por vezes temos surpresas se não registamos os nossos movimentos.

Durante um ano tentámos ser bastante metódicos, registando o mais religiosamente possível todos os movimentos financeiros. Este trabalho deu-nos uma noção bastante precisa como estávamos a gastar o nosso dinheiro. Ao final do terceiro ou quarto mês já conseguíamos extrapolar alguma informação permitindo-nos começar a tomar decisões. Mas o conhecimento obtido com aquele ano de trabalho, muitas das vezes com vontade de desistir, permiti que eu hoje em dia possa fazer um registo mais superficial, necessitando apenas de aprofundar quando algum valor se encontra fora do habitual.


Ao longo deste percurso, fui aprofundando e segmentando os meus movimentos consoante o que considerava pertinente para nós. Isso deu-me uma base de trabalho para o ficheiro que uso hoje.


Atualmente apenas exporto os movimentos de todas as entidades financeiras com que trabalho, sejam elas bancos, entidades de créditos e/ou outras, registando todo os dados que elas disponibilizam,sejam contas à ordem, poupanças, cartão de crédito, débito, etc.


Para fazer este registo necessitei de um simples ficheiro de Excel. Hoje começo a preparar tudo para exportar e guardar esta informação numa base de dados e assim poder ter mecanismos de análise mais robustos.

O futuro prepara-se hoje. Para atingir o nosso destino (objectivo) precisamos de escolher o caminho a percorrer, tentando sempre que possível antecipar constrangimentos, sabendo sempre que irão surgir muitos que não foram previstos. Mas para escolher o caminho é necessário saber o ponto de partida e o ponto chegada do percurso. Sem esses pontos andaremos à deriva.


O ponto de chegada será o nosso objectivo, logo, em princípio, estará definido (nem que seja apenas uma etapa na nossa jornada total). Fica a faltar o ponto de partida, para isso precisamos de saber como é o nosso fluxo de caixa, o melhor que nos for possível.



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